Estou começando a assimilar,
A profundamente interiorizar,
Que o Bom tem que ser
Uma consequência natural.
Em hipótese alguma,
Requer um desgaste sobrenatural...
Tudo o que mina,
O que, de alguma forma, prejudica,
Humilha,
Desanima,
Faz doer,
Ou entristecer,
Está fora do roteiro cósmico original,
É um desperdício de energia sem igual...
Desabono o poder do sacrifício,
Que poda,
Que incomoda,
Que faz da existência um permanente suplício...
Que ilude com a possibilidade de “vitória” lá adiante,
Esquecendo que hoje é que é importante.
O amanhã é incerto e não sabido.
O agora é que precisa ser bem vivido.
A história mundial prova: exceder-se em dedicação,
Além de rimar com escravidão,
Em hipótese alguma, é garantia de sucesso.
A mim, soa mais como retrocesso...
Acredito mesmo, que não estamos aqui à toa.
Que a vida pode, deve, tem que ser muito boa...
Que há sim, lugar para todos,
Principalmente para os loucos...
Sujeitar-se a deprimentes situações,
A enlouquecidas incursões,
No mundo da dor,
Para “conquistar um amor”,
É uma das maiores besteiras,
Que a humanidade poderia inventar...
Uma íngreme ribanceira,
Sem qualquer fragmento para se agarrar...
Exatamente, no campo da afeição,
Domínio absoluto do coração,
É que não existe o garimpar...
O manipular,
O tramar,
O “se esforçar”.
Gostamos,
Ou não gostamos.
Não se planeja uma atração,
Muito menos se forja uma paixão.
Dedicar-se com sabedoria,
A tudo que for,
Incluindo ao amor,
Acima de tudo com Alegria,
Acredito ser a fórmula ideal,
Para se provar do sensacional!
Um golpe mortal na tristeza:
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