UMA MENTE ATORDOADA
Nas noites escuras de meus dias sigo
Sem graça, pacato e mesmo sem destino
Pensamentos abstratos e sem razão
Dentro de um caos num eterno desencontro
De mim me perco e me esqueço
Nestes confins de infinito
Onde me acho sem rumo... sigo
No vácuo profundo, porém com os pés no chão
Perdido e só, sem nenhum amigo
De tanto olhar para o teto dói-me a mente e a visão
Cruzar os braços? Não é o meu feitio
Sinto medo, horror, e tenho frio
Tolhido, sem forças, sem ação e sem jeito
Somente à vontade ardendo no meu peito
Como ter força, se o inevitável está vindo?
E desaba sobre mim, já estou sentindo