Penumbra

As águas de março,

Pensamento distante

Debaixo do braço

Carrega seu mundo sem gente

Via tocando vida

Palavras de couro

Martírio sem choro sem despedida

Ai das mulheres e famílias em agouro

Bem de longe das terras

Seca e reza

Pedindo que volte santas promessas

Que a injustiça termine com pressa.

Pobre miolo de gente,

Sua moringa vazia

Lembrava da sua mãe cantando de noite,

Fim da historia.

Os laços que prendem um destino

Seu cavalo maculado,

Pés de augustos hoje de escravo

Sente o valor do passado?

Na penumbra leva a lua

Pedindo socorro

Pra que se finde essa historia,

De que todo negro é visto como escravo

Dreh Romano
Enviado por Dreh Romano em 14/10/2011
Código do texto: T3277258
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