Poesia de banquinho de faculdade
Devias voltar,
e trazer os ventos,
as aves,
a parte da colina que serve de abrigo,
o abrigo aninhado ao teu colo...
...os teus seios...
Devias voltar,
como um pecado que retorna à gênese do que se concebe,
como que num ritual mantenedor de mentiras e cicatrizes.
Devias voltar,
para os braços de quem sequer te possuiu,
para o centro mais ébrio da atmosfera.
Voltar,
somente,
para que os olhos mantenham as mãos ocupadas.