Nasci livre
Prisão das regras sempre odiei,
Isto jamais farei pois cogitei
Foi quando mi'as mãos mirei
Seriam tão atadas
Tão paradas
Parindo versos tontos e tolos
Troncos ocos...
Então chorei como quem sente dor
Como quem perde o amor
E disse de mim a mim:
Risca, chora, ri, geme,
Mas jamais a teu punho algeme!
É pois este ,teu vero leme
E rasguei toda veste metida em papiro
E deitei outra vez...
Nua...