O que se mostra à nossa primeira vista
Nem sempre é a realidade muito atraente,
Porque temos que ser discretos e... pugilistas...
Atuando com firmeza que resista, ardente,

Aos eventos niilistas e também dos puristas
Pois os nossos sentidos carecem, conscientes,
Da justiça, que envergonhada, mas otimista,
Quer restabelecer a fé, perdida, mas candente,

Que tudo pode vencer sendo idealista.
A aparência, às vezes, é imperialista.
Mostra-nos uma face e esconde a decadente.

Ah! A aparência, dolorida, demente!
De sinais externos, é sempre conivente
Com as mágoas de quem ficou descrente.