São Mundo
É noite, a bruma inclina a dolorosa solidão, e a pouca luz não me acalma.
À rua, é o silêncio dos oprimidos, a passar, passando, é sonho
calmo e esquecido – é triste! –, a tristeza dobra em minha face
e me beija com o gosto amargo da rua, é tempo de mudança,
preferir a todos a solidão, às vezes, chorar, é noite.
E são horas, hão de ser amanhã, e chove. São mundo.