POESIA “PRÁ” OFENSA
Ontem fizeram um comentário em minha poesia Ternura, posso garantir que não foi o mais bonito que já recebi em todo esse tempo de Recanto. Alguns amigos acharam que eu deveria apagá-lo, achei melhor não, em respeito a quem o fez, ele em nada me incomodou. Ainda acredito que todos têm o direito de se expressar, entristeço-me com uma única coisa, ver em um lugar onde existe tanta beleza, pessoas proclamando o que há de pior em si.
Poesia é vida, mas ela não nasce somente do que é belo.
(Juliana Castelar)
POESIA “PRÁ” OFENSA
Se minhas palavras a ti ofendem
peço-te desculpas, peço-te até perdão
Mas ainda assim
não deixarei de escrever
o que sinto, o que penso
Minh’alma é uníssona
e impregnada de luz
tenho caráter, tenho nobreza
em meu coração
Meu espírito é um antigo viajante
mas um jovem aprendiz
tentando banir de si
tuas tantas pobrezas
Direi apenas
personalidade não me falta
sinceridade e verdade também não
A poesia está em mim
e eu, pelos caminhos
que ela tanto me conduz
Nela me vejo
e acho meus tantos tesouros
Esta riqueza que é minha
mas que não me pertence
Verdadeiro dom de Deus
Compreenda então
a força que existe nas palavras
E não serão tolas ou infantis ofensas
que haverão de calar a voz
da minha inspiração