POESIA “PRÁ” OFENSA

Ontem fizeram um comentário em minha poesia Ternura, posso garantir que não foi o mais bonito que já recebi em todo esse tempo de Recanto. Alguns amigos acharam que eu deveria apagá-lo, achei melhor não, em respeito a quem o fez, ele em nada me incomodou. Ainda acredito que todos têm o direito de se expressar, entristeço-me com uma única coisa, ver em um lugar onde existe tanta beleza, pessoas proclamando o que há de pior em si.

Poesia é vida, mas ela não nasce somente do que é belo.

(Juliana Castelar)

POESIA “PRÁ” OFENSA

Se minhas palavras a ti ofendem

peço-te desculpas, peço-te até perdão

Mas ainda assim

não deixarei de escrever

o que sinto, o que penso

Minh’alma é uníssona

e impregnada de luz

tenho caráter, tenho nobreza

em meu coração

Meu espírito é um antigo viajante

mas um jovem aprendiz

tentando banir de si

tuas tantas pobrezas

Direi apenas

personalidade não me falta

sinceridade e verdade também não

A poesia está em mim

e eu, pelos caminhos

que ela tanto me conduz

Nela me vejo

e acho meus tantos tesouros

Esta riqueza que é minha

mas que não me pertence

Verdadeiro dom de Deus

Compreenda então

a força que existe nas palavras

E não serão tolas ou infantis ofensas

que haverão de calar a voz

da minha inspiração

Kellen Cristine
Enviado por Kellen Cristine em 27/09/2011
Reeditado em 27/11/2014
Código do texto: T3244028
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