Da minha flébil língua
Retro-florescente
Surgem vocábulos mil
Às entrelinhas entrego
e em ósculo te ofereço
[humildemente]
Como a linguagem dos
anjos
Desejo o mel da poesia
Vir a ser natureza
e misturar-me aos dias
Desfolhar-me em tons
sutis...
Pintar-me de ultravioleta
nunca com cores vis!
Não quero apenas palavras
Quero brotar o cheiro
nelas
Que você sinta o sabor
das minhas palavras singelas
E nos meus castelos de areia
veja o poema em sentinela
Dá-me o brilho dos teus olhos
Ao me ler...
A luz.! De uma Estrela-Amarela!
Irradiar-me-ei pelo prisma
Lançando uma nova estética
Induzir-te-ei a uma viagem
Uma outra linguagem poética
Onde pensamento e sofisma
seja o carisma do poeta
E você caro leitor
seja mais que apreciador...
Leia a poesia como esteta
Voe...com as asas do poeta!
Cada palavra por mais simples que seja
Faz sentido, Tem SENTIDOS
[Para o esteta não basta só SER tocado]