Conforme se vai amadurecendo,
Vai se percebendo,
Com bastante facilidade,
As barbaridades,
As incoerências,
As intransigências,
De quase todos os oficiais discursos.
Digo todos mesmo:
Os religiosos,
Os filosóficos,
Os políticos,
Vergonhosamente cínicos,
Os místicos,
Os míticos,
Os esotéricos,
Os estratosféricos...
Basta prestar bastante atenção,
Despir-se de toda ilusão,
Com sinceridade
E serenidade;
De toda expectativa,
De toda ansiedade
Pela tão idealizada felicidade;
De toda a necessidade de identificação,
De inclusão:
Da busca pelo reflexo,
Para os detalhes de todos os plexos...
Volto a afirmar que me dirijo aos “discursos oficiais”.
Aqueles que nos chegam como “essenciais”...
Aqueles que as pessoas seguem sem contestar,
Sem, minuciosamente, analisar.
Aqueles, já consagrados e estabelecidos,
Que deixam o livre-arbítrio inibido...
Apresentam-se como verdade absoluta.
Almejam direcionar a alheia conduta...
Aqueles que de tão impositivos,
Pensam-se definitivos.
Acontece que a manifestação
Continua se manifestando;
A Criação
Continua criando;
O universo está em plena expansão,
Obedecendo ao seu interior,
Sob um quase que totalmente desconhecido padrão,
Regido apenas, pelo seu misterioso ardor.
Nenhum conhecimento está encerrado.
Nenhum pensamento está eternizado...
A não ser a necessidade
De nos vestirmos em humildade,
Para atender ao clamor,
Do primeiro elemento: o Amor!
Vídeo indicado:
Não foi ao ar ontem no Rock in Rio
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