Acredito que o único suplício
Realmente necessário,
Seja o imediato sacrifício
Do ego.
Esse enferrujado prego,
Ameaçando-nos com suas doenças expostas,
Enquanto nos afaga as costas.
Enquanto houver esse ruído na comunicação
Essa medonha distorção,
Em nossa personalidade,
Será impossível a tranquilidade!
Exatamente pelo excesso de manipulação
Que o ego provoca na visão,
Na interpretação
Da situação.
Inviabiliza a imparcialidade,
Enverniza a sinceridade,
Normalmente, por motivos fúteis,
Atos inúteis!
Essa postura vicia!
Alicia,
Domina!
Tanto ou mais que a morfina.
Escraviza!
É uma estampada e estúpida cortina
Que se coloca à frente da realidade,
Por fuga,
Por medo da chuva...
Sacrificando-se a fidelidade
Ao primogênito impulso,
Que criou o mundo.
O ego é um falso poder,
Que quer se estabelecer.
Não tem estética.
Desconhece a ética.
É, desnecessariamente, agressivo,
Além de invasivo!
Corrosivo...
Destrutivo!
Elemento desagregador
É o palco desse circo de horror!
Tira o peregrino da jornada,
Iludindo-o com o nada!
Tem como consequência: solidão
E devastação!
Contra ele, só uma boa dose de autoconhecimento,
De interno alinhamento.
Imersões diárias e prolongadas
Nas vertiginosas águas
Da humildade.
Depois, é só relaxar no leito da verdade!
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