VERDADES VELADAS
“De tudo o que tiverdes de guardar, guarda o teu coração.”(Salmos)
As verdades veladas no esconderijo de teu peito
Não me permitem o direito de acreditar no que dizes:
Convences-me de que o nada que temos
É bem mais do que eu pensava,
Depois dizes que o que me fizeste crer
Na realidade entre nós dois não há nada...
Ponha-me a par dos teus zelos, desvela-me tuas verdades
Conta-me os teus mistérios, sendo ou não eu tua amada...
Não quero que me convenças, nem me julgues enganada
As nossas experiências, que ontem dissestes ser muito,
E hoje alegas serem de nada, revelam-me a inconstância
Uma pouca transparência, de suas verdades veladas...
Irene Cristina dos Santos Costa – Nina Costa, 21/09/2011