Aos sonhos

Quando os pássaros tentam alçar o voo

Não observam a quantos pés estão do chão

Lançam olhares ao horizonte

E permitem que o ar seja o seu guia

Assim são os sonhos, sem limites

Se eles não tivessem liberdade, não seriam sonhos

O destino se faz amigo da estrada

E o corpo, o reflexo das vontades

Sonhos parecem passos em nuvens

Podem ser invocações ao passado recente

Ou às glórias do presente

E às esperanças do futuro que vem

Os sonhos revelam, disfarçam

Protegem cada canto da mente

Se assombram, é porque fortalecem

A força que se perpetua em cada passo

Ante as sombras, sonhar

Entre os sonhos, voar, sem limites

Ante o infinito, além do espírito

À liberdade, o afeto mais profundo.