Minha arma...
Eu tenho uma arma...
Toda vez que fico brava,
Disparo minha metralhadora de palavras...
Elas saem cortantes,
Elas saem sem rima,
Saem disparadas para todos os cantos:
Canto obscuro,
Canto claro,
Canto santo,
Canto barro.
Deixo-as seguirem sozinhas...
Para onde se deve seguir.
Elas sabem o caminho...
Logo depois elas voltam para mim!...
Libertas.