Minha arma...

Eu tenho uma arma...

Toda vez que fico brava,

Disparo minha metralhadora de palavras...

Elas saem cortantes,

Elas saem sem rima,

Saem disparadas para todos os cantos:

Canto obscuro,

Canto claro,

Canto santo,

Canto barro.

Deixo-as seguirem sozinhas...

Para onde se deve seguir.

Elas sabem o caminho...

Logo depois elas voltam para mim!...

Libertas.

Camila Senna
Enviado por Camila Senna em 19/09/2011
Reeditado em 31/10/2011
Código do texto: T3229585
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