Uma ameba no fim do túnel

pós casar vinha o sexo, agora, divórcio e pensão;

virgindade era honra, não como hoje,vexação;

Os pais não aprendiam com a turminha moleca;

o batom suspeito manchava a camisa, não a cueca…

Na verdade o tempo está sem culpa,

não foi ele que cravou essa estaca,

a evolução dos canibais manteve o cardápio,

mas agora ficou melhor usando garfo e faca.

Contamos a cagada eletrônica no mesmo dia

nosso progresso dá na vista, qual não admira?

vertemos nossos discursos em LIBRAS,

afinal, mesmo os surdos, têm direito a mentira.

Tempo que a Santa mensagem de Jesus,

era diversa da trajetória de Luis Inácio,

então, ia do arrependimento à Cruz,

não do tórrido sertão à rampa do palácio.

O botão laranja corrige o que não tem jeito,

pior, a gente se aflige, como se errasse opção,

prova de “ciências” premia a fuga do pleito

dez pra negar o Santo, o prêmio da “evolução”!

Perdido nesse tresloucado mosaico,

Sofre quem pode ver, da insipiência a sina,

Ajuntamento de asnos toma toda a gleba,

Não começou em ameba, mas em amebas termina…

Leonel Santos
Enviado por Leonel Santos em 17/09/2011
Código do texto: T3224487
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