Minha Alma e Eu
(Republicação)
Hoje a chuva molhou tudo por aqui...(Republicação)
Reiniciou a sobrevivência de algo que morria,
Uma flor, Um verde seco, A minha Alma...
Com sequidão ela reclamava a mim,
Disse-me: Que fazes comigo seu tolo...
Conhece o caminho dos sábios e não anda nele,
Por quê? Diga-me Por quê? Viciaste a carne...
E agora mata o espírito devagar... Por quê?
Poderia sorrir, mas abafou os lábios...
Estarias em paz, mas arrumou transtornos...
Por quê? Lavas-me em águas batismais, por favor!
Não agüento mais você... És louco! Louco.
Quero alçar voos e te fazer sentir a beleza da vida,
O propósito de Deus para você...
Mas você me petrifica... Paralisa-me...
Como é duro andar com você...
Pedirei a Deus por ti...
Para desfazer estes embaraços...
Antes que me canse e padeça,
E leve você comigo, sem propósitos, sem luz, nada!
Como não querer aspirar à vida em movimento!
Porque não se gostar, viver, aprender!
Fica estagnado da voltas no mesmo lugar...
Pedirei a Deus por você! E Ele me ouvirá...
Ai de ti se não se esforçar, e não se amar!
Vou-me e seu Eu terá sido em vão!