Quando adormeço mergulho
No fundo de mim, num recesso
onde a minha consciência
se sustenta a si mesma
Não perco mas ganho tempo
E vou desdormindo
À medida que avanço
Deambulando no oculto
Que acordada não meço
E recomponho sonhando
Quanto quero mas não ouso
Ou quanto ousei mas temo.