Recordando o tempo que já se foi

Ao olhar ao balanço dos meus netos

Confesso; fiquei muito irrequieto.

O pesar pesou de muito pensar.

E, se tratando de balançar.

Apesar da antiga nostalgia

Que me afetara àquele dia.

À velha rede fui-me espraiar.

Então à mente fiquei a espiar.

O velho pensamento me acompanhou

Senti o cheiro do tempo que passou.

Ouvi o som da melodia que mamãe

Produzia naqueles dias, eram pães

Qual ela sempre fazia ao meu avô

Aos filhos sadios aos quais amou.

A saudade bateu fundo

A reminiscência me acuou.

Pensei em não ser desagradável

Aos santos olhos do meu Criador.

Devo ter ouvido a sua voz de amor

A dizer-me: É melhor ficar quieto,

Dei-lhe bons filhos e lindos netos.

Conforme-se; você é o tempo

Andarilho, instável-mutável.

Porém, algo lhe convém:

Você vive à eternidade

E independe da idade

Pois, irá além do além.

Ai; atrapalhei-me todo, e pensei alto: Será que o Senhor falou comigo?

Por certo, Ele fala com todo o mundo!

O mediador

jbcampos
Enviado por jbcampos em 07/09/2011
Código do texto: T3206321
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