Recordando o tempo que já se foi
Ao olhar ao balanço dos meus netos
Confesso; fiquei muito irrequieto.
O pesar pesou de muito pensar.
E, se tratando de balançar.
Apesar da antiga nostalgia
Que me afetara àquele dia.
À velha rede fui-me espraiar.
Então à mente fiquei a espiar.
O velho pensamento me acompanhou
Senti o cheiro do tempo que passou.
Ouvi o som da melodia que mamãe
Produzia naqueles dias, eram pães
Qual ela sempre fazia ao meu avô
Aos filhos sadios aos quais amou.
A saudade bateu fundo
A reminiscência me acuou.
Pensei em não ser desagradável
Aos santos olhos do meu Criador.
Devo ter ouvido a sua voz de amor
A dizer-me: É melhor ficar quieto,
Dei-lhe bons filhos e lindos netos.
Conforme-se; você é o tempo
Andarilho, instável-mutável.
Porém, algo lhe convém:
Você vive à eternidade
E independe da idade
Pois, irá além do além.
Ai; atrapalhei-me todo, e pensei alto: Será que o Senhor falou comigo?
Por certo, Ele fala com todo o mundo!
O mediador