Uma inquietude suprema
que atinge as pernas
e a alma...
Quando não sai o poema
nada no mundo me acalma
Meus dedos em agonia
buscam no ar um sentido
e minha cabeça vazia
não solta nenhum gemido...
É minha necessidade
me colocar no papel
e a angustia das minhas
horas não rende
nenhum cordel...
Desespero de causa
à falta de inspiração...
Sou meu júri e tribunal
só me resta a condenação!
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