Uma inquietude suprema

que atinge as pernas

e a alma...

Quando não sai o poema

nada no mundo me acalma

Meus dedos em agonia

buscam no ar um sentido

e minha cabeça vazia

não solta nenhum gemido...

É minha necessidade

me colocar no papel

e a angustia das minhas

horas não rende

nenhum cordel...

Desespero de causa

à falta de inspiração...

Sou meu júri e tribunal

só me resta a condenação!






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Nalva Sol
Enviado por Nalva Sol em 06/09/2011
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