Aquilo que sou
Sou purpurina,
Assassina,
Com um golpe no olhar.
Sou feiticeiro,
Sossego,
Me deito e começo a mandar!
Imagino as cantigas,
Iludidas,
Querendo subir e delirar!
Se sonho contigo,
Me traumatizo,
Não posso mais, nem devo te amar!
Nada faz sentido,
Imagino,
O descaso de uma matilha em não te açoitar.
As vozes que ouço,
Me dizem,
“Esqueça! Nada pode mais te machucar!”
E com vozes e nonsense*,
Grito,
“Cale-te! Estou morto e só observo o tempo passar!”
*nonsense = sem sentido, sem nexo, absurdo.