Paradoxo

Tem momentos que paramos para pensar sobre a vida, o universo e tudo mais... De repente estamos de boca aberta com o resultado da equação, não preciso ser matemático para entender a solução...

Dou passos largos

Sem medir minha trajetória

Sigo sem rumo

Colocando meus fones de ouvido e escutando minha musica ao fundo

Passo por alguns conhecidos e aceno

Vou apenas vivendo neste mundo terreno

E quando me perguntam do futuro

Respondo que preciso viver o momento

E se me deixar levar pelo medo de algo ainda inexistente

Serei mais um nesta teia de Dementes!

Logo tudo parece mais claro quando deito sobre o banco de pedra

Aumentando o volume do celular

Deixando meu rock me desconcertar

A cada ritmo um verso eu escrevo

Na nostalgia do pensamento me esqueço

Tudo vai ficando branco e meus olhos vão fechando

Mantenho minha mente distante

O vento só traz a velha parceira de meu coração

A Solidão!

Minutos passam

Horas voam

Vou apreciando o silencio inquieto das vozes ao meu redor

Sentindo um desprezo pelas mesmas

Só, apenas só desfaço minhas incertezas

Tudo parece bem, não os entendo

Neste mar de falsas belezas!

Eu rio, sento-me e abro meu caderno

Sou um louco compondo poemas

Triste imortal sonhador

Arquitetando Dilemas...

Já anoitece quando me lembro da aula

Ajeito-me no frio banco e penso

Números e letras percorrem nesta hora minha cabeça

Droga me esqueça!

Levantando rápido sigo meu destino

Mais e mais perguntas vão surgindo

Aguardem-me amanha minhas queridas

Serei todo de vocês pobres esquecidas,

E quando ninguém mais tem suas respostas

Serei seu salvador

Tolas simplórias...

Grito de dor

Conheço o medo

Experimento todo dia seu sabor

Ajo natural

Não sou o tal

Mas ainda sim sou melhor que você

Que de todos tenta se esconder!

Viva para que um dia possa entender a você mesma

Nunca se esqueça

Posso ser um menino

Porem este te amou

Com teus sentimentos não brincou

Diferente do porco que acolhe todo dia

Das cinzas que te deixam na agonia...

Extravaso no papel

Voltando-me a paz do céu

Que hoje é negro celeste

Tão pouco entendendo

Desta maravilha campestre!

As estrelas brilham tentando se comunicar

E quando paro meu allstar

Noto uma voz peculiar

Minha consciência me dizendo para te perdoar

Quem sabe um dia se não for me matar...

Tudo gira

Meu mundo é uma folia

Onde canto e danço sobre a valsa da indiferença

Triste melodia

Indiferente para os merecedores

Presente para os acolhedores

Amigo de verdade a gente guarda

Não esconde um segredo

Nem apunha-la!

Entro na sala e sento no meio de todos

O professor fala meu nome

Tudo que aconteceu á horas atrás

De repente some

Chamo-me Jony

Minha sina você não vai entender nem de longe...

Mais um dia de aula termina e eu guardo a solução em uma folha de caderno riscada

Tanto me fez bem, não entendo por que esta amassada.

Jony Mex
Enviado por Jony Mex em 05/09/2011
Reeditado em 02/12/2016
Código do texto: T3201256
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