Do nada
Às vezes que sedento e calado
Escutando as deliberantes formas
De se viver por ai sobre rédeas
Aclamado pela ilusão do destino
A boca trêmula investe pelo copo
Das mais certas palavras possíveis
Dos mais belos modos a prosseguir
E daí os corpos se afastam
Um dos outros tentando o clamo
Buscando e perdendo enfim
O gosto de um reencontro
Com a vasta e própria vida
Que de tão vasta some
Despercebida ao que não conhecemos
Ao custo do fechar dos olhos.