AMORES E “AMORES”
Há amores e “amores”,
Pra todos os gostos e sabores.
Há o amor que brota sem que ninguém espere,
Que nasce de uma amizade.
Há o amor que já vem de outras vidas,
Que pertence à eternidade.
Há o amor célere,
Qual chuva de verão,
Vem e vai com o vendaval.
Há o amor de apenas uma estação.
Há o amor de carnaval,
E outros amores tantos...
Que, no entanto, são amores de fato.
Mas, também há os “amores” inventados,
Declarados pra enganar,
Pra agradar,
Criados por necessidade,
Ou por vaidade.
Há o “amor” que supre suas próprias carências,
Que atenua ausências
E que, geralmente, não tem correspondência.
“Amor” de mão única,
“Amor” de contramão,
“Amor” de ficção...
Nem tudo que brilha é ouro!
Nem todo amor declarado é amor de fato!
Jeronimo Madureira
04/09/2011.