Meus Medos

Dos dias que vivi

Pude ver

A fome, a miséria do povo.

A triste luta para sobreviver

È muito aterrorizante a destruição do ser humano

Todos procuram à perfeição

A luta para ser melhor

E esquecem da humanidade

Esquecem o espírito de carinho

De amor

E partem a esmagar outros iguais

É tão apavorante pensarmos

Que a loucura esta em nós

Uma grande cidade

Vemos luzes, prédios altos.

Construções em busca de mais e mais

Caminho sem fim

Essa grande luta é pelo que?

O que através disso tudo procuramos

Se a morte nos levará tudo

Andando pelo vale das sombras a selva de pedra

Vejo o total esquecimento do sentimento

Pessoas nascem e crescem

Vivem como robôs

Do sistema a selva de pedra

Essa corrida desesperada

Traz descontrole

Traz a loucura

Vejo gritos gemidos de dor

Vitimas inocentes sofrem

Esta ai a destruição do ser humano

O louco

Que parte aterroriza

Vejo o medo das pessoas que sofrem em ataques

Os gritos desesperados ao abrir de suas bocas

Seus olhos se abrirem e o medo à vista de todos

Gritos espalhados, gemidos de dor.

O frio sem calor

Pessoas dormem aos chãos

Tornam-se invisíveis

Esquecidas pelo sistema

Passar uma noite tremula com frio cortante na carne

E bater dos dentes

O choro o esquecimento

O frio a dor

A loucura é tão grande imensa

Que os céus já não são claros como antes

As estrelas do céu já não iluminam mais

A selva de pedra

Na noite sem fim no dia que já é noite

Ando pelos túneis de terra

Vejo muitos olhos perdidos

Sem vida

Atormentados

Pelo atraso

Pela luta

A loucura

Ruas o grito

A irritação pela busca do tempo

Sem sono

Não temos mais compreensão

Não temos mais paz

Nem alegria

Na corrida sem fim o melhor lugar

É fugir da selva de pedra

Essa selva é o castigo

A loucura

É o tempo que corre a luta que nos esmaga

O descontrole que bate a nossos olhos

A vontade de sumir

Deitado em minha calma

No escurecer da noite

Procuro entender

E partir a procura da paz interior

Ao esquecimento

A anestesia da dor

Ouço uma canção e choro

A lembrar e ver toda essa dor

Sinto minhas mãos tremulas

O corpo cansado

Lagrimas a escorrer pelo meu rosto

Por longo tempo

Até o cansaço me levar

Apagar

Desmaio.

Nos meus sonhos um belo mar a natureza sem fim

O canto dos pássaros amacia meu ouvido

O barulho das folhas o cheiro do perfume

Deitado na areia sentindo a água aos meus pés ao paraíso cheguei.

Chorei de alegria, sorri gritei acordei.

Era tudo um sonho.

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Enviado por Alexssandro Ricardo em 31/08/2011
Reeditado em 31/08/2011
Código do texto: T3192700
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