Tornar a ser
As coisas nem sempre são o que parecem...
De repente tudo muda, tudo muta, tudo torna a ser o que não era pra ser...
E eis lá ele novamente, o coração, o detentor de todas as emoções humanas again, envolto, revolto em um turbilhão de duvidas sobre o que realmente quer sentir.
Se para bem ou para mal, lá está ele, na linha tênue que divide, distingue o querer do precisar e mais ainda: O encarar.
Os fatos.
Os atos.
As reticências que os atos trazem iminente a um ponto final.
Mas, diga-me coração: o que queres aqui nesse lugas inóspito, onde a dúvida impera e o desespero tenta entorpecer a mente?
Respostas não tem, mas é isso que buscas? Respostas? Logo aqui, será que as encontrará?
Não coração, aqui não é o lugar para clarear a massa contida nessa caixa que detém as janelas da alma e a capacidade de emanar expressões...
Não é tarde demais para um recomeço, coração, não, não é, saiba disso...
Afinal, estar em uma fila de românticos e ser o ultimo deles realmente pode mexer com a alma, com a razão. Traz medos, agruras, descrença, por isso digo-lHe, coração, espera! Suas janelas d'alma ainda lhe permitirão ver o que nem sempre parece ser: a verdade. Contida em olhos ternos e singelos, sorrisos dóceis e contidos, numa expressão por vezes tímida, porém:
Sincera;
Verdadeira.
Então? Tudo torna a ser o que era pra ser.
Alguém mostra-se disposto a lhe acompanhar, a lhe dar a mão dizendo: 'não se preocupe, coração. Eu vou contigo até os confins do vento, onde lá, bem-aventurados, poderemos fincar nossa morada, nos braços da felicidade...
Pra te acompanhar...
Sem medos;
Sem lágrimas;
Sem agruras;
Sem dúvidas.
Apenas...
Felizes'