O beija-flor e a flor de plástico

Ah o braço do engano,

seu dano é fantástico!

recompensa sementes vivas,

com suas flores de plástico.

Somos vinho às suas taras,

seu torpor, sua alegria,

é nos levar jóias caras,

e “pagar” com bijuterias.

Nossa ingenuidade infantil,

é o campo de sua pastagem,

tiramos a camisa em dia frio,

para expor nossas tatuagens...

Enquanto ele faz sua lambança,

e só percebemos no dissabor,

escreve inverso, como ambulância,

que se lê direito pelo retrovisor...

Minhas abelhas e beija-flores,

acredite, carecem flores reais,

são mais que arranjos as flores,

pra meus bichinhos, são vitais.

Leonel Santos
Enviado por Leonel Santos em 23/08/2011
Código do texto: T3176895
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