O beija-flor e a flor de plástico
Ah o braço do engano,
seu dano é fantástico!
recompensa sementes vivas,
com suas flores de plástico.
Somos vinho às suas taras,
seu torpor, sua alegria,
é nos levar jóias caras,
e “pagar” com bijuterias.
Nossa ingenuidade infantil,
é o campo de sua pastagem,
tiramos a camisa em dia frio,
para expor nossas tatuagens...
Enquanto ele faz sua lambança,
e só percebemos no dissabor,
escreve inverso, como ambulância,
que se lê direito pelo retrovisor...
Minhas abelhas e beija-flores,
acredite, carecem flores reais,
são mais que arranjos as flores,
pra meus bichinhos, são vitais.