EMBATE
Jogo com as cartas da vida,
Sobre a mesa servida de viver,
Minhas fichas são meus princípios,
Meu jogo não tem mangas; é franco,
Meu ganho é sobrepujar a mesquinharia.
Aposto alto, além da compreensão,
As bestas sempre vangloriam vitórias,
Saem sempre com as algibeiras repletas,
E a consciência ainda mais pesada,
O coração ainda mais petrificado,
E mais glórias para se arrependerem.
Os avarentos jamais perdem comigo,
E eu os ganho em todo embate travado,
É que nossas moedas são avessas;
Refuto o brilho do ouro que os fascina,
E me farto do que reluz do caráter límpido.
Tolo quem se refugia na soberba,
De encher algibeira no garimpo alheio,
Prefiro a sabedoria que me é cedida,
O ensinamento que empresto no jogo,
Das cartas marcadas pela vida que levo,
Sobre o feltro que verdeia meu caminho.
Jogo com as cartas da vida,
Sobre a mesa servida de viver,
Minhas fichas são meus princípios,
Meu jogo não tem mangas; é franco,
Meu ganho é sobrepujar a mesquinharia.
Aposto alto, além da compreensão,
As bestas sempre vangloriam vitórias,
Saem sempre com as algibeiras repletas,
E a consciência ainda mais pesada,
O coração ainda mais petrificado,
E mais glórias para se arrependerem.
Os avarentos jamais perdem comigo,
E eu os ganho em todo embate travado,
É que nossas moedas são avessas;
Refuto o brilho do ouro que os fascina,
E me farto do que reluz do caráter límpido.
Tolo quem se refugia na soberba,
De encher algibeira no garimpo alheio,
Prefiro a sabedoria que me é cedida,
O ensinamento que empresto no jogo,
Das cartas marcadas pela vida que levo,
Sobre o feltro que verdeia meu caminho.