Tanto colhia a madrugada
Dos lençóis desarrumados das manhãs
Que já era outra mulher
A quarar calor
Sobre a grama descabelada
De um verde quase setembro
... Quase flor!
E toda colheita lhe cabia oceanos
E toda mão anel do universo!
Era toda ela a própria tradução
De folhas em versos e festas!
Nela moravam avencas, mares
e incertezas
... E ainda lhe cabiam florestas!