Silencio

Quando a ultima luz se apaga sinto frio

A musica que ao fundo tocava,se cala em um tom

As pessoas que ali conversavam apenas respeitam o silencio

Tudo para talvez por algum instante ou para sempre

Talvez o silencio tenha asas,que abrange todo um corpo

Não exatamente como um anjo,demônios também voam com elas

Talvez seja uni presente,consegue ligar pensamentos

Em outros casos separa duas mentes como uma foice

Eu que julgava o silencio de forma tão erronia

Apenas aceito a sua posição de juiz,onde nós mesmo se julgamos

Seu veredicto sempre tão correto,sem que possamos recorrer

Abaixo a cabeça e tento pensar em algo que ainda viva

É tudo tão artificial e morto quando estamos cercados por ruídos

É tão fácil construir um pensamento como tantas vozes em volta

Formar uma opinião juntando tantas formas de pensar

E quem um dia já teve a honra de fazer tais atos em silêncio

Descobriu que a resposta de todas a perguntas que nos matam

Está na pequena brisa que o silencio trás nas manhas

Ou nas gotas de arrependimento nas longas noites que temos que suportar

Que essa paz que poucos tem o privilegio de sentir, invada mais uma vez meu espírito

Que o meu silencio sempre aponte uma respostas para as duvidas

Que o desejo de ficar sozinho continue cada vez mais

E que eu ache a cura imediata das minha dores

Antes de ser julgado pelas palavras que um dia pronunciei

Gabriel Dickinson
Enviado por Gabriel Dickinson em 05/08/2011
Código do texto: T3141716
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