ENTRE ELAS E ELES
Uma queda de braços entre olhos femininos,
almas sensíveis e astutas.
Não há laços de fitas, nem flor no cabelo,
Curvas no corpo, fortes no arremesso.
Um medo na descoberta, do homem e seu amor.
A razão impede uma briga sem sentidos,
mas delas, com o coração na frente,
a dor que encoraja, tanto quanto a dor do parto.
Parte indiferente a mais justa mentira,
porque nascida no mais profundo segredo.
E do homem, só resta a fama,
Lembranças de um passado ainda recente.
Aquieta-se indefeso por não trair,
pois essa é a grande virtude.
Na verdade, uma herança que não se pode esquecer.
Resta-se confirmar a história,
por pura precaução.
Permanece o escrito, de tudo quanto já se foi dito.
E na liberdade de ambos,
a maior descoberta.
São iguais em tudo
Com métodos diferentes.