A língua
A morte do silêncio
Acabou com a reflexão
Frustou a sabedoria
Não deu trégua a razão
A língua que fala o que quer
Contamina o corpo inteiro
Envenena o próprio ser
Mergulhando-o em pesadelo
E no espetáculo da vida
Será sempre a vilã
Provocando ferida em todas as manhãs
Agora faço um alerta
Para as línguas que são assim
Vigiar é coisa certa
Julgar é muito ruim
Quem conjuga o verbo amar
É mensageiro do amor
Vai sem dúvida afagar
O coração do Criador
Valdomiro 28/07/2011