Rosa vermelha e seu licor...
Lágrimas escorrem pelas curvas do meu rosto
Seguro na mão a rosa vermelha que um dia eu fui,
E luto, luto todos os dias para continuar sendo.
Mesmo não suportando o cotidiano, pois sou mulher de Áries!
Eu busco, eu tento, persisto e invento.
Pois sou o licor degustado com ardor.
Anel dourado no dedo e cheio de experiência.
Não todas, mas o suficiente para saber:
Que amar dói,
Mas também constrói.
Que amar alimenta,
Mas também pode matar.
Matar os sonhos...
Mas pode também ressuscitar e dar um novo verso ao papel,
Que um dia foi escrito com muito amor e mel.
Corpo que se entrega e vive de teimosa a se entregar.
Que não se cansa de lutar,
E de intensa que é busca ser imensa do tamanho do mar
Sem obscuros a rodear.
Liberta e livre como o rouxinol
Andando por becos,
Pontes,
Marginais,
Temporais,
E com alegria roseirais.
“Querendo vida sem ferida
Querendo vitória sem ironia
Querendo poesia sem agonia...”
Quero me alimentar com os grãos da minha vida vivida...
Com as areias das minhas ilhas...
Lutando sempre pelos meus anseios.
Podem não ser os mais indicados, mas são meus...
Então não interrompam, muito obrigado!
Você é dos meus.