Não quero jamais ser um velho...
Proíbo, nem me chamem de idoso!
Lembrando tão só ferro-velho,
ser-sucata, "deletante" da vida, o gozo.
Proponho nomenclatura nova
para mim e pra quem nunca
"já deu o que tinha que dar!"
Imprestável, dependente, uma ova!
Não pressinto o pé na cova!
Quem vivencia somente o bem
não deve sentir-se findoso, infeliz,
triste, sozinho, doente em repouso,
como quem se vê sozinho a ruir. Vem!
Cruz credo, ser pessoa aposentada,
jamais desertar do alento da ativa:
meu barco nunca estará à deriva,
está falando com a pessoa errada.
Que tal me chamarem "vindoso",
pois estou sempre vindo e não indo,
aberto ao amor, à vida, não decaindo...
Melhor, ainda, impregnado de vida...
"Minha vida é um palco iluminado,
vivo sempre vestido de dourado"
e comigo será sempre assim:
Escreveu, não leu... o palco é meu!
TEM HISTÓRIA!
O Palhacinho Dúli-Dúli é a logomarca do nosso Projeto Ciranda do Teatro e de todo o nosso trabalho teatral com crianças e jovens, a cerca de 25 anos, contados de agora e dentro dos 49 de atividades teatrais'.
Adiante, demos vida ao palhacinho, construíndo-o como personagem, primeiro como divulgador junto as escolas que aderiam ao Projeto e tivemos nesse papel, dois grandes atores: Ednéias Santos, colega da Escola de Teatro da UFBA e Luiz Miranda. (Sim, esse mesmo que hoje é ator da Globo).
Depois, coloquei-o como personagem principal de uma peça de nossa autoria chamada "POR UM TRIZ, TRISCOU, PEGOU!... (Dançam o Palhaço e a Bailarinatriz.)
Criei umas palhacinhas, todas crianças e meninas, que compunham a "trupe do Palhacinho Dúli-Dúli" e as chamamos de Dulietes.
Mas, tudo isso nasceu com o nascimento de minha filha Tarcila. Dúli-Dúli era como eu a chamava e ela tinha 1 ano de idade. Eu sempre gostei de chamar meus filhos com nomes estrombólicos, porém carinhosos (Fulustreca, Ximbica, etc...) Coisa de um pai apaixonado pela sua prole.
Antes até de Dúli-Dúli nós também a chamamos de Babalina... e fizemos a letra de um rock maluco, sem pé nem cabeça, que era assim:
Babalina,
Babalina...
Babá, she´s my girl... (bis)
Babalina,
Babalina,
Babá, she´s my girl!
Babá, she´s my girl (bis)
Babalina,
Babalina,
Ba-ba, babá she´s my girl
Ba-ba, she´s my girl...
Conquanto Tamara, minha filha caçula, inventei 2 jeitos de chamá-la, de, o gnomo Rimiliu, que também é um anjo, e de Puiúca!
Incrível, elas adoravam serem chamadas assim, Tarcila se sacodia onde ela estivesse, no chão, no cercado ou no colo da mãe. E Tamara, por volta dos 6 anos de idade, adorava que a chamasse por um dos dois modos. Ambas sorriam, se deliciavam.
Quanto aos três primeiros filhos, Tatiana era Tacum, Mauro era Lico e Fernanda era Manduca.
(O design do Palhacinho Dúli-Dúli, conforme o gráfico da capa desta poesia é de autoria da minha queridíssima amiga e talentosíssima Artista Plástica, Viviane Noguerol).
PS:
Saudades dos bons tempos de ser pai de criaturinhas tão meigas e doces e que adoravam o meu jeitão amalucado de ser e de promover mimos a ambas, com cada um deles.
Proíbo, nem me chamem de idoso!
Lembrando tão só ferro-velho,
ser-sucata, "deletante" da vida, o gozo.
Proponho nomenclatura nova
para mim e pra quem nunca
"já deu o que tinha que dar!"
Imprestável, dependente, uma ova!
Não pressinto o pé na cova!
Quem vivencia somente o bem
não deve sentir-se findoso, infeliz,
triste, sozinho, doente em repouso,
como quem se vê sozinho a ruir. Vem!
Cruz credo, ser pessoa aposentada,
jamais desertar do alento da ativa:
meu barco nunca estará à deriva,
está falando com a pessoa errada.
Que tal me chamarem "vindoso",
pois estou sempre vindo e não indo,
aberto ao amor, à vida, não decaindo...
Melhor, ainda, impregnado de vida...
"Minha vida é um palco iluminado,
vivo sempre vestido de dourado"
e comigo será sempre assim:
Escreveu, não leu... o palco é meu!
TEM HISTÓRIA!
O Palhacinho Dúli-Dúli é a logomarca do nosso Projeto Ciranda do Teatro e de todo o nosso trabalho teatral com crianças e jovens, a cerca de 25 anos, contados de agora e dentro dos 49 de atividades teatrais'.
Adiante, demos vida ao palhacinho, construíndo-o como personagem, primeiro como divulgador junto as escolas que aderiam ao Projeto e tivemos nesse papel, dois grandes atores: Ednéias Santos, colega da Escola de Teatro da UFBA e Luiz Miranda. (Sim, esse mesmo que hoje é ator da Globo).
Depois, coloquei-o como personagem principal de uma peça de nossa autoria chamada "POR UM TRIZ, TRISCOU, PEGOU!... (Dançam o Palhaço e a Bailarinatriz.)
Criei umas palhacinhas, todas crianças e meninas, que compunham a "trupe do Palhacinho Dúli-Dúli" e as chamamos de Dulietes.
Mas, tudo isso nasceu com o nascimento de minha filha Tarcila. Dúli-Dúli era como eu a chamava e ela tinha 1 ano de idade. Eu sempre gostei de chamar meus filhos com nomes estrombólicos, porém carinhosos (Fulustreca, Ximbica, etc...) Coisa de um pai apaixonado pela sua prole.
Antes até de Dúli-Dúli nós também a chamamos de Babalina... e fizemos a letra de um rock maluco, sem pé nem cabeça, que era assim:
Babalina,
Babalina...
Babá, she´s my girl... (bis)
Babalina,
Babalina,
Babá, she´s my girl!
Babá, she´s my girl (bis)
Babalina,
Babalina,
Ba-ba, babá she´s my girl
Ba-ba, she´s my girl...
Conquanto Tamara, minha filha caçula, inventei 2 jeitos de chamá-la, de, o gnomo Rimiliu, que também é um anjo, e de Puiúca!
Incrível, elas adoravam serem chamadas assim, Tarcila se sacodia onde ela estivesse, no chão, no cercado ou no colo da mãe. E Tamara, por volta dos 6 anos de idade, adorava que a chamasse por um dos dois modos. Ambas sorriam, se deliciavam.
Quanto aos três primeiros filhos, Tatiana era Tacum, Mauro era Lico e Fernanda era Manduca.
(O design do Palhacinho Dúli-Dúli, conforme o gráfico da capa desta poesia é de autoria da minha queridíssima amiga e talentosíssima Artista Plástica, Viviane Noguerol).
PS:
Saudades dos bons tempos de ser pai de criaturinhas tão meigas e doces e que adoravam o meu jeitão amalucado de ser e de promover mimos a ambas, com cada um deles.