Verdades do escritor.
Para justificar-me invento meios.
Para reinventar-me crio maneiras de esquecer-me.
Numa dispersão completa,
num momento de soslaio, entregue-me;
palavras foram inventadas para calar.
E para calar-me eu criei.
Eu só quero afirmar que nem tudo que digo sou eu.
E ainda, que muito do que não sou, me reflete.