Na trajetória da minha vida,
Nunca fez parte, o tédio.
Talvez, seja esse, um dos grandes mistérios,
Pertencentes aos devotos da subida.

Uma vez que se mergulhe no próprio processo evolutivo,
Em busca de algum sentido,
Não sobra espaço,
Falta tempo...
Existe um cansaço,
Mas, é benfazejo!

O turbilhão é tão ávido,
Quanto antropofágico...
Tão abrangentemente
Arguente,
Que mantém a mente bastante ocupada,
Seguramente afastada
Do ópio,
Provocado pelo ócio.

Afinal, é todo um caminho a se desobstruir,
Cheio de entulhos...
Emocionais,
Conceituais...
Enraizados teimosamente, bem no fundo...
É preciso uma boa faxina, antes de prosseguir.
Eis o momento, em que se desposa o bom senso,
Como único e aceitável tempero,
Para a formatação de um novo argumento,
Mais adequado ao momento!

Mais justo!
Que expresse melhor, a grandeza do mundo.
Mais pertinente!
Que exponha melhor a lida da gente.
Mais conclusivo,
Por ser deliciosamente positivo...
Mais inclusivo,
Fator determinante para ser construtivo.
Mais efetivo,
Nunca mais paliativo...
Mais afetivo,
Para tirar esse verbo do infinitivo...

Para vencer o tédio,
Não há mistério,
Basta aceitar
E se entregar,
Aos apelos da evolução,
Que pulsam em todo coração.






Vídeo pra se reavaliar...


http://www.youtube.com/watch?v=05Txtb4Ekc0&feature=watch_response

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 21/07/2011
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