Falácias

Fecho os olhos para ver a mim mesmo.
E me surpreendo de olhos fechados.
Verifico, não os fecho a esmo;
e conheço as pessoas a meu lado...

São opacos, tudo e pessoas,
quando olho para eles acordado.
Raro é divisar coisas boas,
já que mudam o que têm demonstrado...

É difícil crer nas palavras
e nos atos de quem me procura;
doloroso sentir punhaladas,
de amizades, brandidas às escuras.

Assim, prefiro adormecer,
embora permaneça acordado;
para as mentiras eu não perceber,
de pessoas e tudo a meu lado.


Imagem: Google – pensamentos-nanyoliver.blogspot.com
AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 19/07/2011
Reeditado em 21/07/2011
Código do texto: T3105102
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