GRATIDÃO À POESIA
O silêncio para o enfermo é remédio.
Para o comunicador se torna dor.
Para quem ama é o ódio.
Para mim é tortura
(Seria?
ou
Cera no ouvido?)
O silêncio não existe para quem ama.
Ouve sempre a voz do ser amado.
O Amor é sempre cantado
- o silêncio é sentido.
Estou enfermo.
Vivo um inferno.
Desconheço o amor.
Só sinto a minha dor.
O silêncio é incêndio.
dizia minha avó,
sábia como ela só:
- a palavra é prata
o silêncio, ouro.
À POESIA SOU GRATA!
L.L. Bcena, 17/11/1999
POEMA 256 – CADERNO: ROSA VERMELHA.