O Tempo não Pára
Para tudo que fazemos
Existe uma retribuição
Até o que dizemos
Sentimos recordação
Nada que se faça ou se diga
Voltará sem uma aplicação
Certamente será o que se precisa
Para se cobrar de nós apreciação
Tudo isso é somente por uma coisa
O tempo nunca pára o andar da carruagem
Nenhum mal que se remova
Tirará de quem luta a coragem
De lutar pela vida hora tão preciosa
É como enfrentar a viagem
Da nossa própria existência
É não parar o nosso próprio tempo
Deixa-lo correr livre, solto persistente...
Fazendo a vida correr com todo alento
Lutando, lutando, sendo insistente...
Não desistindo por nada
Fazendo cada segundo valer à pena
Nem quando o corpo se enfada
Não deixe a preguiça roubar a cena
Lute, lute com toda a força do teu ser!
Não se entregue a derrota do viver
Para que um dia possas ver
Que o tempo lhe permitiu vencer...
Belém do São Francisco, PE, 27 de dezembro de 2002.