O Tempo não Pára

Para tudo que fazemos

Existe uma retribuição

Até o que dizemos

Sentimos recordação

Nada que se faça ou se diga

Voltará sem uma aplicação

Certamente será o que se precisa

Para se cobrar de nós apreciação

Tudo isso é somente por uma coisa

O tempo nunca pára o andar da carruagem

Nenhum mal que se remova

Tirará de quem luta a coragem

De lutar pela vida hora tão preciosa

É como enfrentar a viagem

Da nossa própria existência

É não parar o nosso próprio tempo

Deixa-lo correr livre, solto persistente...

Fazendo a vida correr com todo alento

Lutando, lutando, sendo insistente...

Não desistindo por nada

Fazendo cada segundo valer à pena

Nem quando o corpo se enfada

Não deixe a preguiça roubar a cena

Lute, lute com toda a força do teu ser!

Não se entregue a derrota do viver

Para que um dia possas ver

Que o tempo lhe permitiu vencer...

Belém do São Francisco, PE, 27 de dezembro de 2002.

Paulo Poeta
Enviado por Paulo Poeta em 04/12/2006
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