Vi você na rua.
O que senti foi uma sensação crua...
Já não estava mais ali, a minha alma nua,
Despida pelo seu olhar atrevido,
Mas enrustido...!...!
Afastaram-se todas as gruas,
Mediante a sua absurda covardia,
O seu insensato ponto de vista!

Não pense, que, ao parar o carro,
Eu sairei em disparada,
Para alimentar a sua palhaçada.
Se achar prudente falar comigo,
Dirija-se ao meu umbigo.
Nunca mais darei um passo em sua direção.
Seu primeiro nome é Decepção!
Você é a materialização da desilusão.

Recuperei a razão!

Pra mim, basta! 
A vida não é como a sua: não se arrasta!

Enchi o saco!

Você caiu do cavalo!
Vá procurar seu pasto!
Você nasceu pro gado.
Não posso aceitar o comportamento escravo.
Seu puxa-saquismo,
É puro psiquismo!

Você quase estragou a minha chegada à Bahia,
Com sua hipocrisia.
Pensa que a todos engana...
Mal imagina sua fama!!!
Você envergonha a raça...
Itacaré, não é mesmo sua praça!
Pare de falar mal da cidade que adotei.
Onde ainda, muito, florescerei.
Vaza!
Cai fora!
Vá embora!
Nunca vi criatura mais rasa!



Você é muito menos do que parece ser.
Eu sou muito mais do que você não quis ver!


Minha estrada é ensolarada.
Toda feita de afeto:
O sagrado teto!
Plenamente ornada
Em versos,
Que me sopram, o Universo!



Vídeo complementar:
Leoni
“50 Receitas”

http://www.youtube.com/watch?v=jcEjQ2AsyLE


Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 13/07/2011
Código do texto: T3091983