Do nada que entendo
Leio-me com a indiferença de quem se perde.
E entre tantas entrelinhas, os meus encontros.
Pontos distantes do que julgo obsoleto,
razão renovada, nenhum motivo branco no preto
e a visão daltônica a confundir-me os sentimentos...
Tantos devaneios, tantos encantamentos...
e da poesia que forja o aço da realidade concreta,
faço-me maleável entendedor de tudo
e vejo ruir nesse tempo aquilo o que nunca se completa...