Past, Present and Future?
As orquídeas do jardim agora me parecem velhas, acabadas
Como uma relíquia ou retrato de um tempo em que tudo era simples...
Sutil, involuntário...
Um tempo em que a energia da juventude pululava nas minhas veias a ditar as regras
Faça de tudo e não perca nada- não importa o que seja e nem que fim padeça...
Era tempos simples...
O presente ressoa como uma agonia desafinada da gaita de um jovem aprendiz: metas, destinos, rumos, pra onde seguir?
De certo, somente a morte
De incerto todo o resto.
O moleque, agora um homem, Via diante de si um marasmo.
Perdido na escuridão, por pouco não se atreveu a mergulhar num mar sem retorno
E o tempo como uma dádiva tácita e caprichosa, tratou de perguntar: Isso é tudo o que você pode fazer?
O homem, emergindo das sombras, e diante de múltiplos horizontes, por relance de lampejo, cai em si e pensa enfim
Ainda hei de caminhar...
Andarilho das Sombras