Eu não sei contar vantagem

Eu não sei contar vantagem

E se é eu digo que é

Não me toma essa voragem

De mentir pra levar fé.

Posso até passar por boba

Mas eu vivo de verdade

Vergonha tenho de arroba

Me move a sinceridade.

Sei que não importa a idade

Aparência ou a bancária

Viver sem fazer maldade

Deve ser a indumentária.

Termino pois a sorrir

Sem nada para esconder

Sei que o que há de advir

Mesmo não sendo prazer

Pro meu bem há de servir

E mais me acrescentará

Polirá o meu sorrir

E melhor me tornará.

Por isso sigo sem medo

Me entrego à serena ação

Ao final desse degredo

Com certeza a paz, então...

ANJA PERALTA
Enviado por ANJA PERALTA em 30/06/2011
Reeditado em 16/03/2014
Código do texto: T3066097
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