Eu não sei contar vantagem
Eu não sei contar vantagem
E se é eu digo que é
Não me toma essa voragem
De mentir pra levar fé.
Posso até passar por boba
Mas eu vivo de verdade
Vergonha tenho de arroba
Me move a sinceridade.
Sei que não importa a idade
Aparência ou a bancária
Viver sem fazer maldade
Deve ser a indumentária.
Termino pois a sorrir
Sem nada para esconder
Sei que o que há de advir
Mesmo não sendo prazer
Pro meu bem há de servir
E mais me acrescentará
Polirá o meu sorrir
E melhor me tornará.
Por isso sigo sem medo
Me entrego à serena ação
Ao final desse degredo
Com certeza a paz, então...