Apenas o que há...
Traço o caminho a partir daqui. E nada. Minto. Muita coisa!
Vários caminhos e chegadas e desastres e escadas e abismos!
Este corpo fútil e devasso, como a maré ante o vasto cosmo.
Não vou sobreviver até lá. E como nunca eu gostaria de viver.
Posso mesmo numerar meus erros e contar minhas falhas...
E de nada adiantará. Mas sinto meu peito puro e ingênuo,
Assustador dentro da realidade humana carnal qual navalha.
E se isso me bastasse então eu me valeria da dor e sacrifício
Imposto e aceito. E essa minha dor seria suportável. Eu viveria.
Quem sabe por horas, meses... Um pouco de mim ressuscitaria.
Cruel ante o futuro impertinente e duro. Resigno-me e espero.