Apenas um verbo!
Sem um porque, sem um pra que, sem nem mesmo eu entender...
Quando eu menos imaginava,
Este doce encanto, que periculosamente me encanta,
Me dominou!
Os dias passam, as horas se findam
E este misterioso bem me domina a cada milésimo de segundo mais.
As frações do tempo se vão
E este reles féu me transforma em um perigoso réu.
Sem explicações plausíveis,
Sem raciocínios lógicos cabíveis,
Ele me conquistou!
Não vou negar, estou realmente provido
De um verdadeiro e misterioso encanto.
Que em seus entrelaces falimentares
Consomem minha alma a cada momento,
E que me transformam cotidianamente
Em seu adorável refém.
Refém este que adere ao ato ilícito
Decorrente de tantos fascínios
E belezas subliminares em suas palavras.
Disse. Desdisse. Verdadeiramente não menti.
Mas ainda não expliquei.
Estou em nostálgica e completa felicidade.
Feliz pela vida, feliz por várias e contundentes coisas,
Mas realmente feliz, por estar entregue a essa magia
Escondida por trás dos véus e das faces desse sentimento.
Não é algo comum, não é algo mortal,
È uma infindável coisa, que surgiu,
Se expandiu, dominou todos os terrenos
E cultivou suas profundas raízes.
Escrevi essas distintas linhas
Em contundentes e difíceis verbos e palavras.
Mas esta magia encantadora
É realmente perfeita.
Magia contida em apenas um sentimento,
Um enorme sentimento!
Tão duro quanto um diamante e tão inviolável quanto uma rocha.
Este encanto chamado amor,
É maravilhosamente mágico.
Deixa-nos estranhos, diferentes...
Mas permuta em nossos âmbitos,
Apenas pensamentos e momentos
Providos de alegria e felicidade.
Quem não conhece o amor, não conhece as peculiaridades
Do simples e fácil verbo: viver.
Viver sem este encanto, literalmente não tem sentido.
Ame, sinta, viva, se entregue!
Hoje, este mero escritor,
Entende as maravilhas contidas
Nos ingredientes deste supracitado verbo.
Palavra inigualável, perfeita, e indescritível, assim como a mulher de minha vida.