Minha flor sombria
Minha pequena flor sombria que abre junto com a lua
Que no meio da escuridão me guia
Que no frio que na neblina caminha
Minha pequena flor sombria que chora lagrimas negras
Que se esconde do dia
Que segue sempre a mesma mania
Minha pequena flor sombria que mesmo sabendo de sua própria luz
Segue as escuras surpreendendo apenas quem o seduz
Sendo apenas o que convêm para quem o conduz
Minha flor sombria que não sabe porque é assim
Mas que não muda pois colidiu com verdades suas
Que viu que por ser diferente se faz única
Minha pequena flor sombria que para as criticas do mundo se faz surda
Que para os elogios meus se faz contente
E que para sua própria mente justifica tudo o que é passado presente e futuro recente
Minha flor sombria você se entende?
Você me compreende?
Sorria, chore e acrescente
Se abra se feche
Mas nunca desapareça, independente do que aconteça.