Tenho, sim! Alguns momentos de tremedeira...
De querer me jogar na ribanceira!
Arrancar todos os cabelos,
Pelo a pelo...
Bater a cabeça na parede fortemente,
Pra deixar de ser demente!

Aqueles em que a pergunta é: você pirou?
Surtou?
Entrou em curto!
Resolver cutucar o mundo...
De onde vem essa ousadia?
Pensa que a vida é utopia?

Mas, são rápidos. Passam logo!
Rapidamente, retorno ao meu colo...
Retomo o fio da meada,
Aconselho-me com a passarada...
O rosto suaviza,
Como se tivesse recebido uma brisa..
.

Acho que é normal, ter esses pânicos momentâneos,
Desde que não sejam frequentes,
Ou, excessivamente eloquentes!
Não se pode esquecer o entendimento subcutâneo.
Aquele, que a razão desconhece,
Porque é na alma que floresce!

Aquele impulso,
Que atravessa o pulso...
Aquilo que não é possível ocultar,
Nem barganhar...
Faz parte da individual verdade.
Deve ser abordado com total sinceridade.

Bem longe de códigos
E signos lógicos!
É trabalho para a sensibilidade...
- A Suprema Habilidade –
Identificar
E decodificar.

Devo acrescentar que, invariavelmente,
São constrangedores
De tão particulares,
De tão peculiares!
Mas, também são os únicos redentores...
Os que podem fazer crescer, indefinidamente!



Ofereço esse trabalho à minha amiga
Excelente poetisa
MelBraga


Vídeo indicado:
http://www.youtube.com/watch?v=o7A7owaPwLE

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 13/06/2011
Reeditado em 13/06/2011
Código do texto: T3031347