Séquito

Séquito

Pesadelos no meu útero masculino sob a

forma sinistra e assustadora rondam minha

alma sem paz.

Sinto medo e nos meus neurônios povoam o

crepúsculo, sonho intenso criticando meu ego

esburacando quem sou eu no abismo imundo

que eu corro na frente e atrás.

Pai de programa, epiceno no amor e no ódio

alienado.

Escandaliza os isolados ou a deriva na baía.

Um cerne cristão do primitivo é!!! Ainda sigo,

não era bem isso que eu queria.

Mas sou eu que escuto a abstrata brenha,

por uma posse melodiosa e exótica, com

uma voz de bruxo.

O inverso dos meus versos e nervos nervosos

que agiganta a morte sólida e fótica.

O espectro do meu aforismo compassivo,

meio vivo espia a expiação precisa e “fóda”.

Corre, pois não quero ver você na fila ou

nessa imensa mesa de roda.

http://poetadefranca.blogspot.com/

O NOVO POETA. (W.Marques).