PENSAMENTOS BATEM à PORTA
PENSAMENTOS
Bateram à porta da dúvida dois pensamentos:
Um era de luta, outro era de paz,
E tão velozes, como vão os ventos,
Esses dois pensamentos não calaram mais...
Um queria a vida em movimento infinito,
Queria a batalha entre fingir e saber,
Mas não resolvia propriamente o conflito
Entre o corpo e a alma na fagulha do ser...
Outro queria a plenitude da paz,
Um sorriso capaz de calar este grito
Que a violência, de repente, traz,
Desafiando a essência do raciocínio aflito...
Mas quando veio o tempo e decidiu abrir
A porta da dúvida aos díspares pensamentos,
Tantas perguntas partiram dali
Que a resposta calou-se em devaneios lentos.
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