CAMARINS
De algodão molhado na mão tremula
O palhaço se desfaz em tinta na velha pia
Desmancha-se diante do espelho
Como quem desvenda o medo refletido em olhos tristes
Mas ele é menino ainda. Uma criança num camarim vazio
E foi atrás da porta que eu o vi, entre as frestas da vida...
Escancarando as lágrimas que se escondem num sorriso!