Tão meu !
Tão distante e próximo,
o objeto da tua grandeza,
o pomar,
a passarada,
o meu jeitinho desajeitado de desabafar contigo.
...pois os desabafos são regados com lágrimas.
Pois sim.
E as grandezas se resumem,
reduzem,
explicam a oração subentendida revelada
numa placa de quitanda,
na madrugada infeliz.
Como explicar-te?
Como explicar-me assim?
Tão distante,
tão próximo,
tão do teu modo.
Mas presumo-te de forma ousada (quiçá filosófica):
...cuido-me a achar, rabiscados nas nuvens,
os teus sorrisos por todas a minha desventura...
...ou aventura?!